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Fibromialgia

Atualizado: 6 de jul.

Quando o Corpo Grita o Silêncio da Alma

Mulher em sofrimento devido a fibromialgia

O que me move são os alívios

Entre as pausas, cada vez mais necessárias

Meu corpo, agora, me impõe descanso

Cobrando os cuidados que por tanto tempo não recebeu


Na angústia de corresponder ao ideal da Mulher Maravilha

Minha alma adoeceu

Aflita, tentou me comunicar suas necessidades

Mas meus ouvidos não ouviam os sons essenciais

Perdidos nos ruídos de um ego ferido


Minha alma, então, recorreu à sua contraparte

E assim, o corpo também entrou em sofrimento

E, agora, chora as dores reprimidas

As angústias disfarçadas e os lutos não reconhecidos


E até que eu retorne do profundo mergulho em mim

Acolha e recolha minhas partes em dor

Me permita expressar angústias

Reconheça cada perda, separação e frustração

E reaprenda a me amar de verdade

Corpo e alma continuarão a me impor essa pausa



Esse poema nasceu da compreensão de que a fibromialgia não é apenas uma dor no corpo, mas um pedido urgente da alma por acolhimento.


Muitas vezes, carregamos fardos invisíveis, ignoramos nossos próprios limites e nos perdemos em exigências que nos adoecem.


Esse texto é um convite para olhar para essa dor com compaixão e escuta.


Coração Amor

Se essa reflexão tocou seu coração e você sente que é hora de olhar com mais amor para si, talvez seja o momento de dar voz à sua alma.


Conheça meus atendimentos terapêuticos ou continue lendo mais textos no blog.


Com amor,

Susy Brito



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