Fibromialgia
- Susy Brito

- 16 de jun.
- 1 min de leitura
Atualizado: 6 de jul.
Quando o Corpo Grita o Silêncio da Alma

O que me move são os alívios
Entre as pausas, cada vez mais necessárias
Meu corpo, agora, me impõe descanso
Cobrando os cuidados que por tanto tempo não recebeu
Na angústia de corresponder ao ideal da Mulher Maravilha
Minha alma adoeceu
Aflita, tentou me comunicar suas necessidades
Mas meus ouvidos não ouviam os sons essenciais
Perdidos nos ruídos de um ego ferido
Minha alma, então, recorreu à sua contraparte
E assim, o corpo também entrou em sofrimento
E, agora, chora as dores reprimidas
As angústias disfarçadas e os lutos não reconhecidos
E até que eu retorne do profundo mergulho em mim
Acolha e recolha minhas partes em dor
Me permita expressar angústias
Reconheça cada perda, separação e frustração
E reaprenda a me amar de verdade
Corpo e alma continuarão a me impor essa pausa
Esse poema nasceu da compreensão de que a fibromialgia não é apenas uma dor no corpo, mas um pedido urgente da alma por acolhimento.
Muitas vezes, carregamos fardos invisíveis, ignoramos nossos próprios limites e nos perdemos em exigências que nos adoecem.
Esse texto é um convite para olhar para essa dor com compaixão e escuta.

✨ Se essa reflexão tocou seu coração e você sente que é hora de olhar com mais amor para si, talvez seja o momento de dar voz à sua alma.
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Com amor,
Susy Brito



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